Nós já estamos tão acostumados à presença das câmeras por todos os cantos que, talvez, você até se espante em saber: a primeira vez que alguém decidiu usar um desses equipamentos com o propósito de reforçar a segurança aconteceu há menos de seis décadas!
Em 1965, a polícia de Nova York, nos Estados Unidos, instalou diversas câmeras pela cidade para aumentar o cerco contra o crime. Eles nem imaginavam, mas estavam criando, naquele momento, um dos primeiros CFTVs de que se tem notícia. Aliás, a título de curiosidade, vale dizer que o nome original deste sistema, em inglês, é Closed Circuit Television ou simplesmente CCTV; por aqui, nós o conhecemos pela sigla CFTV, que significa Circuito Fechado de TV.
No mercado brasileiro, o CFTV se popularizou entre os anos 1990 e 2000, quando muitas empresas decidiram investir nesses sistemas para aumentar a segurança de seus estabelecimentos. E nem poderia ser diferente, afinal, a eficácia do videomonitoramento logo se fez notar e veio para ficar. Entenda o porquê!
O que é e para que serve um CFTV?
A ideia por detrás do CFTV é bem simples: câmeras são instaladas num dado espaço, e se encarregam de capturar e enviar imagens para monitores interligados a um sistema central fechado. Daí o nome de videomonitoramento. Mas, a depender dos equipamentos utilizados, é possível registrar não só as imagens, como também os ruídos de um determinado ambiente – os quais, transmitidos via CFTV, poderão ser vistos e ouvidos em tempo real e até mesmo a quilômetros de distância.
Basta um pouquinho de criatividade para imaginar, então, como esses sistemas se tornaram úteis às mais diversas atividades. Hoje, por exemplo, os CFTVs colaboram para o monitoramento viário e ambiental, e também são usados para monitorar e controlar o acesso de pessoas e veículos, acompanhar os filhos ou idosos de longe – e, claro, como instrumentos essenciais na preservação patrimonial de residências, empresas, escritórios, escolas, hospitais, clínicas, condomínios e empreendimentos de todo o tipo.
Em resumo, o sistema de gravação e gerenciamento de vídeos permite acessar as imagens a partir de uma central fixa ou via remota – de qualquer local ou qualquer dispositivo ligado à internet – tornando o controle operacional muito mais eficiente. Isso porque, mesmo sem a presença física de um segurança, por exemplo, o CFTV permite uma resposta rápida e precisa a qualquer incidente registrado.
CFTV analógico ou digital?
No Brasil, ainda há muitos empreendimentos que fazem uso de sistemas analógicos de CFTV, que são relativamente mais baratos que os digitais. No entanto, mesmo os mais modernos equipamentos disponíveis para o sistema analógico não se comparam aos empregados no digital. Além de tudo, os custos com manutenção preventiva e corretiva tendem a ser maiores com o analógico, que, por isso, costuma ter uma vida útil mais curta que o digital.
Por sua vez, entre as opções digitais, merecem destaque os CFTVs com tecnologia IP, que empregam câmeras de alta resolução, equipadas com aúdio e interligadas por fibra ótica. A transmissão de dados em rede tende a ser muito mais rápida e eficaz que a versão analógica, desde que, evidentemente, alguns cuidados essenciais tenham sido tomados, como você vai ver a seguir.
O que levar em consideração na hora de adquirir e instalar o seu CFTV?
Quanto custa um sistema eficiente de CFTV? Muitas pessoas fazem essa pergunta ao time de vendas da Aldep e a nossa resposta é sempre a mesma: depende. O custo de um bom projeto de CFTV leva em conta muitos aspectos, mas, essencialmente, está vinculado a tudo que for realmente necessário para proteger o seu bem. Na prática, não se trata de investir uma fortuna, mas, sim, de investir com assertividade e naquilo que realmente fará sentido para atender à sua necessidade.
Isso significa que não adianta nada você comprar, por exemplo, um super sistema de câmeras digitais, composto pelos equipamentos mais modernos do mercado, sem observar a qualidade da fibra óptica ou da rede que pretende usar para transmitir essas informações até o seu sistema.
Nunca se comenta em nenhum projeto a necessidade de uma boa instalação para performance do sistema como um todo. A execução da infraestrutura, cabeamento e conectorização devem estar dentro dos padrões de qualidade para obter um resultado eficiente.
Da mesma forma, é muito importante saber quais são as suas maiores necessidades e vulnerabilidades, já que esses fatores ajudarão a decidir qual é a melhor opção para gravar e armazenar as imagens. Hoje, por exemplo, os sistemas Digital Video Recorder (DVR), Network Video Recorder (NVR) e o Hybrid Video Recorder (HVR) estão disponíveis no mercado, mas cada qual atende a uma demanda.
Por fim, e não menos importante, é bom lembrar que quantidade não significa qualidade. Em vez de instalar câmeras por todo canto, vale mais a pena contar com um projeto previamente desenhado por um especialista, que possa contemplar o correto posicionamento dos equipamentos, determinando, assim, quantos serão necessários e onde deverão ser instalados para que tudo fique devidamente coberto.
Fale com a Aldep. Nosso time de especialistas vai lhe ajudar a definir qual sistema atende melhor o que você procura. Estamos aguardando o seu contato.
